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Previdência Privada: o jeito certo de se aposentar com qualidade de vida

O sistema de previdência social foi pensado para dar garantias mínimas de vida às pessoas quando se aposentam. Assim, a possibilidade de renda futura que pode proporcionar ao segurado é limitada por um teto, que hoje é de R$ 6.433,57, desde que se contribua pelo teto. Grande parte da população contribui de maneira que receberá dois salários mínimos. Para quem pretende complementar a aposentadoria do INSS com uma renda extra, uma das opções é fazer um plano de previdência privada.

O principal atrativo da previdência privada é a possibilidade de pagar menos imposto para acumular um valor maior no futuro. Existem dois tipos de planos de previdência privada: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

O benefício fiscal dos planos do tipo PGBL se dá por meio da dedução anual do valor investido no plano de previdência, até o limite de 12% da renda bruta anual. Mas para fazer a dedução, é preciso fazer a declaração completa do Imposto de Renda, em vez da versão simplificada, que dá direito a desconto padrão de 20%.

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Já para quem faz a declaração do IR de forma simplificada ou recebe dividendos e outros rendimentos não tributáveis, o tipo de previdência privada mais adequado é o VGBL. Neste caso, a pessoa não pode descontar o valor investido do IR anualmente, mas também só pagará tributos sobre o rendimento da aplicação em previdência privada, em vez de sobre o valor total, como acontece com o PGBL. A cobrança de imposto se dá apenas no momento do resgate do plano.

Para quem faz um plano de previdência pensando em deixar os recursos para os descendentes ou cônjuges após a morte, o VGBL é a opção indicada porque apenas a rentabilidade será tributada pelo IR. Assim, o beneficiário receberá um montante maior do que se a aplicação for um plano de previdência do tipo PGBL, em que o IR será cobrado sobre todo o valor do plano.

Definir o valor que será destinado à previdência privada periodicamente é um ponto crítico para se fazer um bom plano. É preciso definir uma idade para se aposentar; projetar a necessidade de renda mensal nessa fase da vida; estimar quantos anos vai viver; quantos anos de aportes; estimar uma rentabilidade e então chegar ao valor que deverá ser comprometido mensalmente para alcançar o objetivo.

Em geral, um aposentado consegue manter o mesmo padrão de vida se receber 70% da renda atual, já tendo adquirido casa própria e criado os filhos.

No entanto, o fator mais importante é o tempo de contribuição. Para um investidor de 20 anos receber um salário igual ao que recebe hoje quando tiver 60 anos, terá de guardar 10% do salário. Então, o quanto antes começar a previdência, melhor.

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